A fé não pode doer jamais. A luta pode ser difícil, mas jamais será em vão!

O projeto Cicatrizes da Fé surgiu em 2018, idealizado pelos advogados Guilherme Dudus e Maristela Basso. É um grande tabu, ainda nos dias de hoje, falar sobre abuso sexual no âmbito eclesial.

Por conta disto, milhares de crianças, adolescentes e adultos vulneráveis permanecem calados, quase hipnotizados pelo medo de revelar a verdade. Resquícios de uma sociedade patriarcal, nossas crianças, adolescentes e adultos vulneráveis são desacreditados e expostas ao escárnio da dúvida.

O Cicatrizes da Fé surge neste momento da história, onde milhões de vozes ecoam: pare o abuso sexual na Igreja! 

Apoiamos o Papa Francisco na busca incondicional pela justiça social,  que só é obtida a partir do diálogo e compreensão mútua, sendo nossa missão construir pontes (e não impor barreiras), para que a questão do abuso seja tratada com respeito, em especial, para com as vítimas.

O símbolo do Cicatrizes da Fé é um punho machucado, mas cicatrizado e firme, empunhando uma cruz, símbolo do martírio, mas também da salvação. Isso possui um significado bem especial no projeto Cicatrizes da Fé, pois sintetiza nosso lema: a fé não pode doer. Este punho é o punho de toda vítima de abuso sexual, moral ou psicológico, que deve se sentir encorajado em denunciar seu agressor.

Não compactuamos com qualquer discurso de ódio contra a Igreja Católica Apostólica Romana ou qualquer outra instituição religiosa.  Buscamos apenas justiça para as vítimas, reparação integral e ser voz para as suas famílias.